Grande parte da malha viária nacional é dimensionada para receber apenas tráfego leve. Muitas estão com a vida útil do pavimento esgotada, seja pela antiguidade da sua execução ou pela movimentação cada dia mais intensa. Essa situação se estende no cenário mundial.
Com o asfalto deteriorado e remendos mal executados, os buracos de rua são considerados uma praga na infraestrutura viária. São milhares de reclamações todos os dias, motoristas forçados a desviar de vários buracos, que resultam em pneus cortados, amortecedores estourados, rodas quebradas, para não falar de acidentes trágicos.
Para atender a demanda de manutenção corretiva, antes da fase de execução das atividades, é preciso entender os procedimentos corretos seguindo as necessidades reais de cada projeto e levando em consideração o parecer técnico de especialistas do setor.
A escolha do modelo adequado de recuperação asfáltica irá demonstrar se o custo será alto ou baixo. Se a identificação das falhas de pavimento for observada na fase inicial, o tratamento terá um custo operacional reduzido. Se a fase de recuperação for ultrapassada e o pavimento estiver deteriorado significativamente, será necessária uma intervenção maior, o que acarretará em custos mais elevados. Existe ainda a possibilidade de a base estrutural do pavimento estar comprometida e, nesse caso, a recuperação será feita por meio de reciclagem de pavimento e base, com aplicação de uma nova camada asfáltica.
Dentre as metodologias de correção asfáltica existentes, talvez a mais conhecida ou a que tenha caído na fácil identificação do senso comum, seja a operação tapa buracos. O procedimento consiste no corte da área a ser recuperada, remoção do material residual, limpeza do local e preenchimento com o asfalto seguido de uma compactação.
Como o processo de tapa buracos é mais simples, essa operação tem a preferência da maioria das prefeituras e obras em rodovias concessionadas, já que o custo é menor. Mas para isso, torna-se necessário uma análise cuidadosa do trabalho a ser executado considerando o nível de qualidade, a importância da via para a economia da região e o próprio custo-benefício do método, comparado a realização de um trabalho completo de recuperação. A negligência pode resultar em tapagens de buraco paliativas e ineficientes, que não resistem por muito tempo.
Para a execução dos reparos locais no pavimento existente, o aspecto tecnológico dos equipamentos e suas funcionalidades somam às preponderações que devem ser avaliadas. Os métodos convencionais de pavimentação são voltados para recape total e construção de obras viárias, além disso, a maioria dos grandes equipamentos não fazem serviços pequenos, como os de tapar buracos. Empresas que enxergaram nessa demanda, uma oportunidade de diferenciação no mercado, estão ofertando equipamentos multitarefas que atendem as mais diversas necessidades de rapidez, eficiência e economia, seja na aquisição destes equipamentos que se viabilizam pela gama de acessórios, ou pela redução de custos decorrentes da otimização de recursos materiais e de mão-de-obra.
Por fim, é importante destacar também que durante a execução dos serviços de tapa buraco, devem ser preservadas as condições ambientais exigindo-se que todo o material resultante da operação de corte e sobras de massa asfáltica de preenchimento devem ser removidas das proximidades do local de reparo, transportadas e depositadas em locais previamente indicados em projeto ou selecionados por órgão regulador competente. A seleção do local e tipo de depósito para o material removido deve, preferencialmente, atender à sua condição de reutilização.
Equipamentos Romanelli
A Romanelli possui produtos que cobrem todo o ciclo de pavimentação, com tecnologias para produção e aplicação de misturas asfálticas, distribuição de agregados, passando por estabilização de solo, fresadoras, vibroacabadoras, até a compactação final do pavimento asfáltico. Além disso, possui uma linha completa de equipamentos para correção de pavimentos, com diversos modelos e recursos. Conheça os Kits Tapa Buracos TBR 800 SUPER e TBR 500.